Acuse o inimigo daquilo que você mesmo faz: a tática leninista em prática em Carolina/MA
A famosa estratégia atribuída a Lênin, “acuse o inimigo daquilo que você faz”, parece ter ganhado adeptos em Carolina/MA. Nessa cidade, conhecida como Paraíso das Águas, a prática se materializa nas ações de Luciane Martins da Silva, candidata à prefeita nas eleições de 2024, e Hallesson Nascimento Silva, candidato a vice-prefeito, ambos apoiados pelo atual prefeito, Erivelton Teixeira Neves.
Esse trio transformou o processo eleitoral de 2024 em um dos mais controversos da história do município, acreditando que o apoio do prefeito os colocava acima da lei. Porém, as irregularidades não passaram despercebidas.
A Coligação Compromisso com o Povo (formada pelos partidos PSDB, Cidadania, MDB e União) denunciou formalmente ao Ministério Público Eleitoral diversas práticas ilegais atribuídas à coligação adversária. Representada pelo advogado Dr. Esdras da Silva Guedelha, a coligação apresentou provas contundentes de ações que violam a legislação eleitoral, tais como:
1. Realização de convenção partidária com violação às normas eleitorais: A convenção ocorreu em 5 de agosto de 2024, em praça pública, com ampla estrutura de sonorização e visibilidade, descaracterizando seu caráter interno.
O evento foi direcionado não apenas aos filiados, mas também ao público em geral, comprometendo a igualdade de condições entre os candidatos e infringindo o princípio da isonomia.
2. Abuso de poder político e econômico: A coligação adversária foi acusada de utilizar recursos e influência política para angariar votos de forma irregular.
3. Distribuição de bens e valores: Prática proibida pela Justiça Eleitoral, que compromete a lisura do pleito, entre tantas outras irregularidades...
Essas ações, amplamente comprovadas, estão documentadas no processo nº 0600303-59.2024.6.10.0026, em tramitação na 26ª Zona Eleitoral de Carolina/MA. A documentação, emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) e datada de 17 de dezembro de 2024, expõe com clareza os atos ilícitos praticados.
Enquanto a justiça segue seu curso, é essencial destacar a gravidade dessas acusações. Nada é mais prejudicial à democracia do que a tentativa de manipular o processo eleitoral por meio de práticas ilícitas.
Que os responsáveis sejam punidos com celeridade e que isso sirva de exemplo para o futuro.
Que a Justiça seja célere e se faça justiça, uma vez que são robustas as provas e, que se puna os infratores, para sirva de exemplo, partindo da premissa que nada é mais absurdo do que uma Coligação acusando a oposição de práticas que eles foram "USEIROS E VEIZEIROS", semeando a mentira, ódio, distribuindo benefícios e segregando o povo de Carolina de forma maniqueísta para se perpetuar no poder
O povo de Carolina sob a égide da Justiça Eleitoral mereceu é teve eleições justas, baseadas no debate de ideias e na vontade soberana dos eleitores, e não em manobras que comprometem a integridade do processo democrático.
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